Ilhas Maldivas: um dos destinos mais procurados pelo público gay e LGBTQIA+!
As Ilhas Maldivas, assim como vários outros países da região, são um país de religião mulçumana e a lei islâmica é explícita em relação à homoafetividade: todo e qualquer relacionamento homossexual é proibido e pode ser punido com prisão por até oito anos, confisco de bens e até castigo físico. Tanta severidade, no entanto, parece não se refletir na realidade dos milhares de turistas gays e da comunidade LGBTQIA+ que veem o arquipélago como o point dos sonhos durante todo o ano, seja para passar férias, celebrar a união, eternizar a lua de mel ou até mesmo para a renovação de votos.
Na realidade, da mesma forma que a bebida alcóolica é ilegal em território maldívio e sujeita a confisco e multa se consumida em áreas públicas, o uso de biquíni é também considerado ofensivo e proibido de acordo com a religião local. Isto não significa, entretanto, que as pessoas não consumam bebidas alcóolicas (ao contrário, elas são liberadas e/ou vendidas nos restaurantes, bares e áreas privativas dos resorts e em baladinhas que “rolam” em pequenos barcos que navegam um pouco afastados da costa para “não infringir a lei”).
Ou que as mulheres em visita ao país não vistam seus trajes de banho dentro das áreas privativas dos resorts. O mesmo se aplica à presença de casais homoafetivos ou da comunidade LGBTQIA+, pessoas que possuam uma orientação sexual diferente da tradicional. O fato é que as Ilhas Maldivas continuam sendo um dos destinos número um para luas de mel para gays e público LGBTQIA+!
Todos sabem que a indústria do turismo das Ilhas Maldivas é predominantemente administrada por grandes grupos internacionais, que mantém luxuosos resorts espalhados pelas quase 1.200 ilhas que compõem aquele país. Sabe-se também que muitas destas ilhas e ilhotas particulares fazem parte daqueles hotéis e funcionam como ”mini-bolhas” privadas, com seus próprios regulamentos internos.
Há inúmeros relatos de casais gays que se hospedaram nestes resorts e não vivenciaram qualquer tipo de tratamento diferenciado ou homofóbico. O mesmo tratamento, entretanto, não se aplica a nativos ou pessoas que trabalham em áreas públicas das Ilhas Maldivas. Estes últimos não podem assumir publicamente a sua condição de orientação sexual, sob o risco de punição.
Todavia, quanto aos turistas gays, no que se refere aos depoimentos encontrados em diversos sites e blogs estrangeiros, a opinião deles é unânime: desde que um casal gay aja com discrição nas áreas pertencentes aos resorts, não existe qualquer indicação de que serão molestados por serem homossexuais ou por seguirem uma orientação sexual não tradicional. Em vários destes resorts, eles dizem, todos são bem-vindos e até acolhidos calorosamente!
Dizem até que não há notícias de estrangeiros ou turistas que tenham sido perseguidos por serem gays ou terem orientação sexual diferente da tradicional nas Ilhas Maldivas. Obviamente, dizem os relatos dos próprios visitantes LGBTQIA+!, não é recomendável que que se saia às ruas agitando “bandeiras coloridas” ou se beijando em público, já que toda forma de ativismo sexual chamará a atenção de forma negativa, mas a mesma prudência se aplica para casais heterossexuais, que normalmente agem com discrição em público.
É bom lembrar que tal discrição é muito importante e não se aplica somente às Ilhas Maldivas, mas a vários outros países, inclusive aqueles que inclusive não possuem restrições explícitas a qualquer forma orientação sexual diferente da convencional.
Pessoas homoafetivas ou do público LGBTQIA+ que deixam seus relatos em blogs estrangeiros são unânimes em dizer que a economia das Ilhas Maldivas depende tanto do turismo que dentro dos resorts não há qualquer ato por parte de funcionários no sentido de incomodá-los, principalmente no que tange a privacidade oferecida pelos hotéis da região, o que demonstra claramente o paradoxo entre a realidade e a lei local.
Segundo esses hóspedes, existe uma enorme competição local entre os nativos para conseguir e manter seus empregos nos resorts das ilhas, algo que é visto com prestígio. Neste sentido, o que ocorre é que esses funcionários nativos são muito bem treinados para entender o quão privilegiados são por manter tais empregos e a isso aplica-se anfitrionar da melhor forma todos os hóspedes.
Muita gente não sabe, mas vários resorts das Ilhas Maldivas contratam gerentes gays e mestres de cerimônias, pessoas que irão organizar casamentos simbólicos e celebrações nas praias privadas de tais hotéis. Ele cuidará de tudo para que você, seu companheiro (a) e marido, incluindo amigos e familiares, tenham o máximo de conforto e conveniência durante sua estadia.
Que tal conhecer um pouco dos espetaculares hotéis recomendados para o público gay e LGBTQIA+?
W RETREAT AND SPA MALDIVES
Pertencente à Rede Marriott, o W RETREAT AND SPA MALDIVES é considerado pelo público LGBTQIA+ a escolha número 1 nas Ilhas Maldivas, principalmente no quesito de lua de mel para casais gay. Quem passou por lá afirma que o resort não só se destaca por ser amistoso com o público gay, mas também pelo luxo impressionante estampado em cada detalhe dos seus bangalôs espaçosos, construídos à beira-mar, banheiras Jacuzzi e decks.
CONRAD MALDIVES
Outro queridinho do público gay e LGBTQIA+ é o Conrad Maldives, um verdadeiro paraíso tropical nas Ilhas Maldivas, elegido duas vezes como o melhor hotel do mundo. Resort integrante do Hilton Hotel Group, famoso internacionalmente pelo seu acolhimento ao público gay, o hotel também é uma escolha natural quando o assunto é lua de mel entre casais gay. O Conrad está localizado na Ilha Rangali, que é dividida em duas, com conexão através de uma linda ponte para se atravessar. A ilha está isolada de tudo, o que significa que você e seu (sua) parceiro (a) ficarão inteiramente à vontade para contar unicamente com a estrutura do hotel.
SHANGRI LA VILLINGILI RESORT
Nas Ilhas Maldivas, o Shangri La Villingili Resort é outro destes hotéis de luxo que são bastante elogiados pelo público gay e LGBETQIA+. O resort apresenta uma estrutura impressionante, sendo conhecido como o maior de todos, com 132 quartos e aproximadamente 650 funcionários! No Shangri La Villingili Resort, é possível escolher entre a acomodação nos bangalôs construídos sobre o mar, onde você poderá avistar tartarugas, peixes tropicais e até tubarões ou em uma das casas construídas na floresta ao lado da piscina. Favorito do público gay, o hotel está localizado a aproximadamente uma hora de voo do Aeroporto Internacional de Malé com destino ao Aeroporto Internacional de Gan, seguido de um percurso de apenas 10 minutos de lancha rápida. Aproveite as belezas naturais para chegar ao paraíso; seja do alto ou sobre o mar! Uma curiosidade sobre o Shangri La Villingili Resort é o horário local, operado pelo próprio aeroporto, tamanha a distância do restante das ilhas do país. Atividades incluem o surf, pesca noturna, wakeboarding, windsurfe, mergulho e até cursos de golfe.
PER AQUUM HUVAFEN FUSHI
Localizado no Atol Malé do Norte, nas Ilhas Maldivas, o PER AQUUM Huvafen Fushi é outro destes hotéis de luxo que agradam ao público gay e LGBETQIA+ e aparecem em relatos de blogs na internet como sendo amistosos e receptivos a este público.
NALADHU MALDIVES
Encrustado em Veligandu Hura, nas Ilhas Maldivas, o NALADHU MALDIVES alia uma estrutura luxuosíssima com atendimento personalizado.
ANANTARA VELI RESORT
Outro resort muito elogiado pelo público gay e LGBETQIA+ nas Ihas Maldivas, localizado no Atol Malé Sul é o Anantara Veli Maldives Resort, uma ilha que é um verdadeiro paraíso para quem busca as mais intensas experiências na praia.